Nos últimos meses em São Paulo temos nos deparado com um clima seco e com raros episódios de chuva. Este tempo seco é característico desta época do ano o que em metrópoles como a nossa cidade, faz piorar muito a qualidade do ar  levando  a um acúmulo de poluentes como dióxido de enxofre, dióxido de nitrogênio, monóxido de carbono, ozônio, partículas inaláveis e partículas inaláveis finas.

O acúmulo de poluentes, juntamente com os baixos níveis de umidade relativa do ar, trazem como consequência um número maior de hospitalizações e procura pelos Pronto socorros, principalmente por aumento de prevalência das doenças respiratórias em geral. Há também um agravo dos quadros alérgicos com este clima, com exacerbações de asma, rinite e conjuntivite alérgica. Sintomas com tosse, falta de ar, olho seco, ressecamento e sangramentos nasais, vermelhidão ocular, rouquidão, dor de garganta são queixas comuns dos pacientes nesta época do ano. Os quadros alérgicos de pele, como as dermatites atópicas também podem ter uma piora pelo tempo seco.

O órgão que controla os níveis diários de umidade relativa do ar é o Centro de Gerenciamento de Emergências da Prefeitura de São Paulo e este Centro adota uma escala psicrométrica, com uma classificação dos estados de criticidade da umidade, assim divididos:

– entre 21 e 30% de umidade relativa do ar: estado de atenção

– entre 12 e 20%: estado de alerta

– abaixo de 12%: estado de emergência

Seguem  algumas dicas para minimizar esta situação:

– umidificar o ambiente com toalhas molhadas e bacias de água embaixo da cama

-evitar a prática esportiva ao ar livre entre 11 e 15 horas

-evitar a exposição solar neste horário

– aumentar o consumo de líquidos

– uso de soro fisiológico em região nasal e ocular

– uso de protetor solar

– evitar exposição prolongada em ambientes com ar condicionado.

Agora, se apesar destes cuidados você notar alguma piora dos seus sintomas, fale com o seu médico Alergologista.